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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dicas



Primeiros Socorros

É sempre melhor prevenir do que remediar, por isso, aqui vão algumas dicas para você e seus pais aprenderem, pois se acontecer alguma coisa, todos saberão o que fazer.

- Queimaduras
Conceito
Queimaduras são ferimentos produzidos nos tecidos pela ação de agentes: físicos (frio e calor - ex.: eletricidade, raios solares, fogo, vapor [fumaça, isso mesmo, a fumaça também queima], etc.) e químicos (produtos corrosivos - ex.: ácidos ou bases fortes).

1. Quanto à profundidade (três tipos):
a) Primeiro grau - quando a lesão é superficial, provocando apenas a vermelhidão da pele sem formar bolhas. Geralmente, ocorre muita dor pela irritação das terminações nervosas da pele;
b) Segundo grau - quando a lesão é mais profunda, provocando a formação de bolhas;
c) Terceiro grau - quando a pele é destruída e são atingidos músculos e/ou orgãos internos do corpo.

2. Quanto à extensão: as queimaduras são classificadas quanto à área do corpo atingida. Quando a área afetada é maior do que a da palma da mão, a vítima deve receber assistência qualificada, depois que lhe forem prestados os primeiros socorros. Conduta: retirar a pessoa do contato com a causa da queimadura. Cuidados: agentes químicos - lavar a área queimada com bastante água, retirando a roupa, se ainda contiver alguma substância. Fogo - apagar de forma adequada (extintor apropriado, areia, água ou panos molhados). Procedimentos com a vítima:
a) verificar se a respiração, o batimento cardíaco e o nível de consciência estão normais;
b) mergulhar a área afetada (área do corpo atingida pelo fogo) em água limpa ou em água corrente até aliviar a dor e prevenir a infecção;
c) não romper as bolhas ou retirar roupas queimadas que estiverem aderidas à pele. Se as bolhas estiverem rompidas, não colocar em contato com a água;
d) Não aplicar pomadas, líquidos, cremes e outras substâncias sobre a queimadura. Estas podem complicar o tratamento e necessitam de indicação médica;
e) se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve beber água à vontade, lentamente e com cuidado;
f) encaminhar a vítima, rapidamente, à assistência de saúde para avaliação e tratamento.

- Afogamento

Após a retirada da àgua, o afogado, geralmente, está inconsciente, frio, arroxeado e com as pupilas dilatadas. Às vezes, já não respira mais, e o pulso está imperceptível. Não conclua, por isso, que a vítima já está morta: a reanimação, quase sempre, é possível. Aja, rapidamente, com calma e decisão.
1- Mande alguém buscar socorro médico;
2- Veja se o tórax do afogado se eleva com o ritmo normal da respiração. Se isso não ocorrer, comece a massagem respiratória. Caso contrário, siga as instruções;
3- Esvazie o estômago da vítima. Se for um adulto, deite-o de lado, com a coluna reta, sobre uma superfície lisa e firme, e comprima o estômago. Se for uma criança, vire-a de cabeça para baixo e faça a massagem;
4- Assim que o afogado começar a vomitar, dê-lhe pequenas palmadas nas costas para ele não aspirar o vômito;
5- Comece o trabalho de reanimação. Atenção - O tratamento médico posterior à reanimação é indispensável; sem ele, a vítima pode, mesmo dias depois, vir a sofrer distúrbios cardíacos, circulatórios, pulmonares e cerebrais, correndo o risco de óbito (falecimento).

- Afogamentos por corpos estranhos nas vias respiratórias

1- Curve a vítima sobre o espaldar de uma cadeira. Coloque a mão debaixo de seu corpo, firmando a barriga e dê-lhe algumas palmadas, entre as omoplatas (os ossos abaixo do ombro), com a outra mão. Se o objeto não sair, e a vítima estiver respirando, não faça nada. Leve-a ao pronto-socorro, imediatamente;
2- Se a obstrução for total, e a vítima perdeu a capacidade de respirar, coloque os dedos indicador e médio na garganta e tente retirar o objeto;
3- Atenção - nunca coloque os dedos na garganta, se a obstrução não for total. Esse é um recurso extremo. Corre-se o risco de empurrar ainda mais o objeto para a traquéia;
4- Nunca faça respiração boca-a-boca;
5- Nunca dê água. Primeiros Socorros contra parada cárdio-respiratória - vários são os acidentes que provocam uma parada da respiração: asfixia , afogamento , intoxicação por medicamentos ou monóxido de carbono, sufocamento, choque elétrico. Se as funções respiratórias não forem restabelecidas dentro de 3 a 5 minutos, as atividades cerebrais cessarão, totalmente, ocasionando a morte. Assim sendo, a manutenção da oxigenação dos tecidos, à custa da respiração artificial, tem possibilitado a recuperação de muitas pessoas. Alguns sinais de que houve parada respiratória são a ausência de respiração (expansão do tórax) e a dilatação das pupilas.

- COMO EVITAR O AFOGAMENTO

Dez dicas que poderão ser de maior utilidade a fim de se evitar o afogamento:

1) Nade nas áreas supervisionadas pelos guarda-vidas (salva-vidas), atente para as sinalizações das placas colocadas pelos guarda- -Vidas;
2) Consulte o guarda-vidas sobre as condições do mar para banho e para o surfe;
3) Evite nadar sózinho. Ao cair numa correnteza (vala), nade na diagonal, através dela ou vá para o fundo e peça socorro;
4) Ao sentir dificuldades, não hesite em pedir socorro;
5) Não mergulhe em locais desconhecidos ou em ondas quebrando no raso;
6) Não utilize objetos que bóiam, pois a perda dos mesmos poderá resultar em afogamento;
7) Nadar sempre paralelo à praia (no caso, bons nadadores);
8) Evite ingerir bebidas alcoólicas ou alimentos de difícil digestão antes e durante o banho de mar;
9) Evite fazer caça submarina ou mergulhos em apnéia sózinho. Não nade em locais de trânsito de embarcações;
10) Não pesque ou permaneça em costões, pois a queda pode ser fatal.

- Fraturas

MECANISMOS DE IMOBILIZAÇÃO
Em quase todas as lesões de articulações e ossos, é aconselhável, como conduta, a imobilização da estrutura para a diminuição da dor da vítima, estabilização da ferida e para não aumentar o problema. Essa imobilização deve ser feita, principalmente, com estruturas rígidas, como: tábuas, canos, galhos, palitos, papelão ou mesmo com a parte íntegra do corpo da vítima, como usar uma perna para imobilizar a outra. Como princípio geral, a imobilização deve abranger não somente o sítio da lesão, mas todos os lugares que se relacionem a ele na elaboração de algum movimento. Agora, saberemos de algumas técnicas de imobilização de fácil elaboração com materiais comuns.

Imobilização do pulso, antebraço e ombro
As figuras a seguir dizem respeito à imobilização do braço e da mão, que deve ser realizada inicialmente com a estabilização do membro pela própria vítima, aproximando o braço ao corpo, enquanto se improvisa algum instrumento de sustentação:
- Um jornal dobrado, um pedaço de papelão ou uma tala de madeira podem ser utilizadas;
- O suporte deve ser colocado debaixo do antebraço e fixado com tiras de pano ou material similar, sempre tomando cuidado para não apertar muito a estrutura. Essas tiras de pano podem ser conseguidas, rasgando peças de roupa;
- Em seguida, coloque um pedaço de pano dobrado, de forma triangular, debaixo do braço machucado para simular uma tipóia;
- Levante o braço até a altura da mama e amarre a tipóia ao lado do pescoço para não machucar a vítima. Caso tenha um alfinete, use-o para fechar a tipóia perto do cotovelo ou apenas dê um nó nesse local;
- Existindo também uma lesão no ombro, pode-se conseguir uma boa imobilização do mesmo, passando-se uma tira larga de pano em torno da tipóia, prendendo o braço junto ao tórax e, assim, limitando os movimentos do ombro;
- Agora, a vítima pode ser transportada com segurança até o serviço médico, no qual terá os cuidados definitivos.

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