| É sempre  melhor prevenir do que remediar, por isso, aqui vão algumas dicas para você e  seus pais aprenderem, pois se acontecer alguma coisa, todos saberão o que  fazer.
 - Queimaduras
 Conceito
 Queimaduras  são ferimentos produzidos nos tecidos pela ação de agentes: físicos (frio e  calor - ex.: eletricidade, raios solares, fogo, vapor [fumaça, isso mesmo, a  fumaça também queima], etc.) e químicos (produtos corrosivos - ex.: ácidos ou  bases fortes).
 
 1. Quanto à profundidade (três tipos):
 a)  Primeiro grau - quando a lesão é superficial, provocando apenas a vermelhidão da  pele sem formar bolhas. Geralmente, ocorre muita dor pela irritação das  terminações nervosas da pele;
 b) Segundo grau - quando a lesão é mais  profunda, provocando a formação de bolhas;
 c) Terceiro grau - quando a pele é  destruída e são atingidos músculos e/ou orgãos internos do corpo.
 
 2. Quanto à extensão: as queimaduras são classificadas quanto à  área do corpo atingida. Quando a área afetada é maior do que a da palma da mão,  a vítima deve receber assistência qualificada, depois que lhe forem prestados os  primeiros socorros. Conduta: retirar a pessoa do contato com a causa da  queimadura. Cuidados: agentes químicos - lavar a área queimada com bastante  água, retirando a roupa, se ainda contiver alguma substância. Fogo - apagar de  forma adequada (extintor apropriado, areia, água ou panos molhados).  Procedimentos com a vítima:
 a) verificar se a respiração, o batimento  cardíaco e o nível de consciência estão normais;
 b) mergulhar a área  afetada (área do corpo atingida pelo fogo) em água limpa ou em água corrente até  aliviar a dor e prevenir a infecção;
 c) não romper as bolhas ou  retirar roupas queimadas que estiverem aderidas à pele. Se as bolhas estiverem  rompidas, não colocar em contato com a água;
 d) Não aplicar pomadas,  líquidos, cremes e outras substâncias sobre a queimadura. Estas podem complicar  o tratamento e necessitam de indicação médica;
 e) se a pessoa estiver  consciente e sentir sede, deve beber água à vontade, lentamente e com  cuidado;
 f) encaminhar a vítima, rapidamente, à assistência de saúde  para avaliação e tratamento.
 
 - Afogamento
 
 Após a retirada  da àgua, o afogado, geralmente, está inconsciente, frio, arroxeado e com as  pupilas dilatadas. Às vezes, já não respira mais, e o pulso está imperceptível.  Não conclua, por isso, que a vítima já está morta: a reanimação, quase sempre, é  possível. Aja, rapidamente, com calma e decisão.
 1- Mande alguém  buscar socorro médico;
 2- Veja se o tórax do afogado se eleva com o  ritmo normal da respiração. Se isso não ocorrer, comece a massagem respiratória.  Caso contrário, siga as instruções;
 3- Esvazie o estômago da vítima.  Se for um adulto, deite-o de lado, com a coluna reta, sobre uma superfície lisa  e firme, e comprima o estômago. Se for uma criança, vire-a de cabeça para baixo  e faça a massagem;
 4- Assim que o afogado começar a vomitar, dê-lhe  pequenas palmadas nas costas para ele não aspirar o vômito;
 5- Comece  o trabalho de reanimação. Atenção - O tratamento médico posterior à reanimação é  indispensável; sem ele, a vítima pode, mesmo dias depois, vir a sofrer  distúrbios cardíacos, circulatórios, pulmonares e cerebrais, correndo o risco de  óbito (falecimento).
 
 - Afogamentos por corpos estranhos nas vias  respiratórias
 
 1- Curve a vítima sobre o espaldar de uma  cadeira. Coloque a mão debaixo de seu corpo, firmando a barriga e dê-lhe algumas  palmadas, entre as omoplatas (os ossos abaixo do ombro), com a outra mão. Se o  objeto não sair, e a vítima estiver respirando, não faça nada. Leve-a ao  pronto-socorro, imediatamente;
 2- Se a obstrução for total, e a vítima  perdeu a capacidade de respirar, coloque os dedos indicador e médio na garganta  e tente retirar o objeto;
 3- Atenção - nunca coloque os dedos na garganta,  se a obstrução não for total. Esse é um recurso extremo. Corre-se o risco de  empurrar ainda mais o objeto para a traquéia;
 4- Nunca faça respiração  boca-a-boca;
 5- Nunca dê água. Primeiros Socorros contra parada  cárdio-respiratória - vários são os acidentes que provocam uma parada da  respiração: asfixia , afogamento , intoxicação por medicamentos ou monóxido de  carbono, sufocamento, choque elétrico. Se as funções respiratórias não forem  restabelecidas dentro de 3 a 5 minutos, as atividades cerebrais cessarão,  totalmente, ocasionando a morte. Assim sendo, a manutenção da oxigenação dos  tecidos, à custa da respiração artificial, tem possibilitado a recuperação de  muitas pessoas. Alguns sinais de que houve parada respiratória são a ausência de  respiração (expansão do tórax) e a dilatação das pupilas.
 
 - COMO  EVITAR O AFOGAMENTO
 
 Dez dicas que poderão ser de maior utilidade a  fim de se evitar o afogamento:
 
 1) Nade nas áreas supervisionadas  pelos guarda-vidas (salva-vidas), atente para as sinalizações das placas  colocadas pelos guarda- -Vidas;
 2) Consulte o guarda-vidas sobre as  condições do mar para banho e para o surfe;
 3) Evite nadar sózinho.  Ao cair numa correnteza (vala), nade na diagonal, através dela ou vá para o  fundo e peça socorro;
 4) Ao sentir dificuldades, não hesite em pedir  socorro;
 5) Não mergulhe em locais desconhecidos ou em ondas quebrando  no raso;
 6) Não utilize objetos que bóiam, pois a perda dos mesmos  poderá resultar em afogamento;
 7) Nadar sempre paralelo à praia (no  caso, bons nadadores);
 8) Evite ingerir bebidas alcoólicas ou  alimentos de difícil digestão antes e durante o banho de mar;
 9)  Evite fazer caça submarina ou mergulhos em apnéia sózinho. Não nade em locais de  trânsito de embarcações;
 10) Não pesque ou permaneça em costões, pois  a queda pode ser fatal.
 
 - Fraturas
 
 MECANISMOS DE  IMOBILIZAÇÃO
 Em quase todas as lesões de articulações e ossos, é  aconselhável, como conduta, a imobilização da estrutura para a diminuição da dor  da vítima, estabilização da ferida e para não aumentar o problema. Essa  imobilização deve ser feita, principalmente, com estruturas rígidas, como:  tábuas, canos, galhos, palitos, papelão ou mesmo com a parte íntegra do corpo da  vítima, como usar uma perna para imobilizar a outra. Como princípio geral, a  imobilização deve abranger não somente o sítio da lesão, mas todos os lugares  que se relacionem a ele na elaboração de algum movimento. Agora, saberemos de  algumas técnicas de imobilização de fácil elaboração com materiais comuns.
 
 Imobilização do pulso, antebraço e ombro
 As figuras a seguir  dizem respeito à imobilização do braço e da mão, que deve ser realizada  inicialmente com a estabilização do membro pela própria vítima, aproximando o  braço ao corpo, enquanto se improvisa algum instrumento de sustentação:
 - Um  jornal dobrado, um pedaço de papelão ou uma tala de madeira podem ser  utilizadas;
 - O suporte deve ser colocado debaixo do antebraço e fixado com  tiras de pano ou material similar, sempre tomando cuidado para não apertar muito  a estrutura. Essas tiras de pano podem ser conseguidas, rasgando peças de  roupa;
 - Em seguida, coloque um pedaço de pano dobrado, de forma triangular,  debaixo do braço machucado para simular uma tipóia;
 - Levante o braço até a  altura da mama e amarre a tipóia ao lado do pescoço para não machucar a vítima.  Caso tenha um alfinete, use-o para fechar a tipóia perto do cotovelo ou apenas  dê um nó nesse local;
 - Existindo também uma lesão no ombro, pode-se  conseguir uma boa imobilização do mesmo, passando-se uma tira larga de pano em  torno da tipóia, prendendo o braço junto ao tórax e, assim, limitando os  movimentos do ombro;
 - Agora, a vítima pode ser transportada com segurança  até o serviço médico, no qual terá os cuidados definitivos.
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